EXTRA...EXTRA...VIRILHAS

Meninas, olha a peça que está em cartaz:

VIRILHAS

Nova temporada do espetáculo escrito por Alexandre Ribondi. Se na primeira versão eram dois homem que, em cena, discutiam os caminhos que percorrem um coração apaixonado, agora são duas mulheres que estão no palco para contar uma história de amor e, também, de fim do amor. Com Daniela Vasconcelos e Giselle Ziviank

Trancadas num apartamento, com janelas hermeticamente fechadas, sem telefone, as duas, despidas fisicamente e espiritualmente, tentam convencer uma à outra do contrário: uma delas quer ir embora. A outra, quer ficar.

E aí são lançadas as perguntas torturantes do texto: até onde pode ir um coração magoado? É lícito se vingar em nome do amor? Que armas podemos usar quando a alma está em perigo?
Ribondi é conhecido pelas comédias que gosta de produzir. “Mas, às vezes, é preciso falar de amor também”, ele explica. “E não que o coração não goste de comédia, mas é que há momentos em que o amor fica tristonho”.

A direção é assinada pela dupla Sérgio Sartório e Alexandre Ribondi, que não por acaso reencenam esta história de amor com a mudança de gênero: duas mulheres passam pela mesma situação, pelo mesmo cenário, pelos mesmos desencontros da alma, que já haviam sido vividos por dois homens Ios atores eram Gabriel F e o próprio Sartório).

Para Sartório, “a experiência afetiva não se guia pelo sexo dos amantes, mas sim pela alma e pelos sentimentos envolvidos. É isso que queremos mostrar com esta segunda montagem”. E já avisa que virá uma terceira versão, com um homem e uma mulher às voltas com o mesmo texto.
Em cena estão Daniela Vasconcelos (que participou da montagem de O Homem de Buenos Aires, comédia dirigida por Sartório e Ribondi) e Giselle Ziviank.

E, no cenário, livros. Milhares deles, que servem como poltrona e como cama – a cama onde todos os amores se criam e se descontroem. “Finalmente, encontrei um destino digno para a verdadeira biblioteca que tenho em casa”, conta Ribondi – que aceitou, com prazer, a concepção de Sérgio Sartório, que também assina o cenário e a iluminação de Virilha.

A produção é de André Deca, que, ao lado de Ribondi e Sartório, integra a Cia. Plágio de Teatro.
Na segunda quinzena de maio, os diretores estarão na cidade italiana de Milão, para onde levam outro espetáculo da Companhia. Trata-se do drama Cru, que, como parte das comemorações dos 50 anos de Brasília, foi convidada para se apresentar no Teatro dei Filodrammatici di Milano. E voltam a tempo para mais uma estréia nos palcos brasilienses.


Local: Sala Adolfo Celi - Casa DÍtália 208/9 Sul (Entrada pelo eixinho L) - -
Data: Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h
Preço inteira: R$ 30
Preço meia: R$ 15 (estudantes, idosos, professores e doadores de 2kg de alimento)
De: 11/06/2010
Até: 27/06/2010
Reservas: 3449-0606
Informações: 9117-1071


Virilhice de Angélica
Texto Correioweb