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segunda-feira, 31 de maio de 2010

EU COMIGO AQUI E AGORA



Amo o que eu sou

Esse todo indivisível que constitui o meu ser

E o que acontece no meu corpo

No meu espaço, no meu tempo

Amo as coisas que estou fazendo e o modo como as faço

Amo as minhas limitações, os meus acertos e erros, como amo as minhas possibilidades

Amo o projeto que vai se transformando em obra no trabalho da construção de mim mesmo.

Amo como estou aqui e agora, vivendo a vida simplesmente, naturalmente, com o ar que eu respiro, o chão que eu piso, as estrelas que eu sonho.

Às vezes gostar de mim é um desafio

Uma prova de fogo que revela se eu realmente me amo, ou apenas finjo amar-me.

Gostar de mim na perda, quando a vida me fecha uma porta sem nenhum aviso ou explicação.

Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta, quando não faço bem feito e ainda encontro quem me critique, ou zombe por eu ter sido apenas o que sou, limitado, vulnerável, imperfeito, humano.

Gostar de mim no fundo do poço, cabeça a mil, coração a zero, e ainda assim ser capaz de ouvir e respeitar as referências do meu próprio corpo como um amigo fiel, atento e carinhoso.

Eu me relaciono com as outras pessoas do mesmo modo como eu me relaciono comigo mesmo

Se eu me amo, não sei odiar.

Se eu me odeio, não sei te amar.

Se eu me desrespeito, não seu te respeitar.

Se eu me respeito, não sei te desrespeitar.

Como eu te aceitar, se eu me rejeito?

Como eu te rejeitar, se eu me aceito?

Celebro, assim, no amor a mim mesmo o nascimento do amor pelo próximo, seja ele quem for.

Virilhice de Liana (texto enviado por Leo, de autor desconhecido)
Imagem Weheartit

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