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segunda-feira, 19 de abril de 2010
A ARTE DE AMAR
“Paixão é euforia, amor é calmaria. Paixão é rápida, amor é duradouro. Paixão é súbita, amor é progressivo. Paixão é agressiva, amor é delicado. Paixão é vendaval, amor é brisa. Paixão destrói, amor constrói. Paixão vinga, amor perdoa. Paixão é doença, amor é saúde. Paixão é dor, amor é alívio. Paixão é dúvida, amor é certeza. Paixão é loucura, amor é cura”.
(Dani Duarte)
Estava navegando pela Internet e encontrei estas palavras – muito sábias, por sinal. Paixão e amor são dois sentimentos muito gostosos de sentir, mas que possuem diferenças evidentes, conforme o próprio texto diz. Acho que só faltou uma colocação: nada impede que uma paixão possa se tornar amor. O desafio está em saber quando se ama uma pessoa e se a outra pessoa realmente ama você.
Acredito que o amor seja realmente tudo isso: calmaria, duradouro, progressivo, delicado, etc. Porém, a arte de amar não é tão simplória. Na minha opinião, não basta amar. Temos que fazer a pessoa se sentir amada. Dia após dia. Pois apesar de ser um sentimento sublime, intenso, constante, o amor pode acabar. Talvez até não acabe, mas pode mudar, perder o encantamento, a profundidade, a essência.
O grande problema das novas gerações é que dizer “eu amo você” se tornou um ato impensado. A frase está banalizada e tem gente que fala por falar. Isso, para mim, é uma forma de assassinar este sentimento, que vejo como puro, lindo, sublime. Quando estou amando alguém, gosto de afirmar isso com todas as letras e o faço sem cobrar que a outra pessoa sinta a mesma coisa. Afinal, a realidade nem sempre é como queremos e, como alguém já escreveu, “amar é um direito de todos, ser amado privilégio de poucos”.
Cada pessoa tem seu tempo. Alguns são mais decididos e amam com maior facilidade. Outros precisam de mais convivência para terem certeza de que o que sentem é mesmo amor. Normal. Não se culpa ninguém por isso. O que é inadmissível, entretanto, é quando o ser amado se sente na obrigação de retribuir aquilo que ouviu, mesmo sem sentir. Isso me incomoda, porque eu prefiro ouvir uma declaração verdadeira do que ser iludida com uma frase bonita que só serve para aliviar a consciência de quem está ao meu lado.
E quando eu digo que amar é uma arte, não me limito às situações em que “eu te amo” se torna “bom dia”. Muitas vezes, a pessoa ama muito o parceiro, mas se acomoda quando sabe que é recíproco. Acredito piamente na premissa de que qualquer sentimento deve ser cultivado, senão ele está fadado ao fim.
O amor não é estático. Ele é vivo e precisa crescer para que a relação possa evoluir. Portanto, quem ama deve, primeiro, fazer de tudo para que o outro se sinta amado. E o mesmo deve ser feito quando se está apaixonado. É mais ou menos como diz uma antiga frase, que eu não me lembro o autor: “seja quem quer que deseja manter em sua vida, nunca deixe de lhe dar seu devido valor”.
Virilhice de Mirella Imbroisi (Texto retirado do site correiodeuberlandia)
Ilustração de Anna Castagnoli
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Me lembra a musica da Rita Lee... Amor e Sexo.
ResponderExcluirAmor E Sexo
Rita Lee
Composição: Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor
Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!
Ai o amor!
Hum! O sexo!