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terça-feira, 6 de abril de 2010

VIRILHAS NO CINEMA



A CRIAÇÃO

Charles Darwin (Paul Bettany) tem em torno de 40 anos e leva uma vida pacata em uma vila inglesa. Darwin é devotado à sua família, mas ao mesmo tempo é bastante distante deles. A causa principal é o vazio existente com sua esposa Emma (Jennifer Connelly). Darwin apenas se sente bem quando escapa para seu escritório, onde discute o dia com sua filha Annie (Martha West), de apenas 10 anos. Só que há um problema: Emma está morta, há muitos anos. Darwin conversa, ou acredita conversar, com seu fantasma. É o jeito que ele encontra para amenizar a dor que sente e o conflito que possui, ao perceber que a existência de Deus não se encaixa no mundo real.

CRÍTICA DE JULIANA BRASCHER


Olá meninas, seguinte, fui no último Domingo, 4 de abril, assistir o filme CRIAÇÃO. Muito bom e vale a pena conferir, mas, contudo, achei que o filme se concentrou demais na história pessoal de Darwin, o que não deixa de ser interessante porque daí pelo menos ficamos sabendo como ele era. Pois temos sempre aquela impressão de que um cientista é louco e ele era mesmo. Mas ele também era gente como a gente e questionava simplesmente as coisas que todos nós questionamos. Senti falta do roteiro ter se preocupado mais com as descobertas dele, o processo de observação dos seres e a conseqüente elaboração da sua principal teoria, que ia, na época, contra os preceitos da Igreja. O conflito científico e o conflito religião.Mas o filme traz uma abordagem geral disso, o que achei bem interessante. Saber que ele entrava nestes conflitos de que existem muito mais coisas entre o céu e a terra.........OU NÃO, é algo que qualquer ser humano se interessa. O filme prende sua atenção por este motivo. Mas, quem pensa que vai entender ou captar alguma informação relevante sobre as reais teorias ou a forma de como elas se constituíam se engana. O que é um desperdício, pois Charles Darwin, cientista e naturalista britânico, autor do livro A Origem das Espécies, elaborou a teoria da evolução das espécies a partir de um ancestral comum, por meio da seleção natural e suas idéias são difundidas e estudadas até hoje em todo mundo. A relação dele com a macaquinha que ele tanto estudou é pouco abordada no filme. Mas, em suma, vc saí do cinema com a vontade aguçada de saber mais sobre as teorias dele e sobre como ele pensava como cientista. Talvez este tenha sido o real objetivo do filme, despertar isso em todos nós.





Virilhice de Juliana Brascher (texto adorocinema.com)
Crítica de Juliana Brascher
Foto (adorocinema.com)

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